Em todas as etapas da vida, devemos ter cuidado com a nossa alimentação e, na velhice, não é exceção.
Nessa fase, com o aparecimento de diferentes e diversas alterações no corpo, é fundamental adaptar a alimentação para que haja bem-estar. O envelhecimento provoca alterações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que têm repercussões na nutrição, pelo que há alguns cuidados a ter.
São essenciais, no mínimo, cinco refeições. O jejum noturno não deve ser superior a oito horas e, se tiverem passado mais de três horas desde o jantar, é importante que haja uma ceia leve. Os idosos devem continuar a fazer três refeições principais e duas merendas (uma de manhã e outra à tarde).
Além disso, devem cozer bem os alimentos, de forma a que fiquem mais tenros, cortar os alimentos em pedaços pequenos, triturá-los ou moê-los e optar por ovos ou papas, de forma a superar as dificuldades de mastigação e deglutição.
Os seniores devem ainda ingerir alimentos de todos os grupos da roda dos alimentos, variando esses alimentos e optando por produtos da época. Beber água, mesmo quando não se sente sede, é fundamental, pois os muitos idosos sofrem de desidratação devido à diminuição da função renal, perdas aumentadas da urina e por uma menor ingestão de líquidos.
Cortar no sal, utilizando ervas aromáticas e especiarias na confeção e tempero dos alimentos e diminuir a ingestão de açúcar é fundamental para se ter uma alimentação saudável na velhice.
Os idosos devem ainda apostar no cálcio, com a ingestão de laticínios (preferencialmente os magros), leguminosas e couves, e no ferro, presente nas carnes, leguminosas e cereais não branqueados.