O Parkinson é uma doença degenerativa e lentamente progressiva de áreas específicas do cérebro. Resulta da redução dos níveis de dopamina que funciona como um transmissor químico cerebral nos centros que comandam os movimentos.

A doença é caracterizada pelo tremor involuntário quando os músculos estão em repouso, o que aumenta a rigidez muscular, lentidão dos movimentos voluntários e dificuldade em manter o equilíbrio. Além disso, em muitos casos, o pensamento fica comprometido ou desenvolve-se demência.

Trata-se da doença degenerativa mais comum do sistema nervoso central, depois da doença de Alzheimer. O Parkinson pode começar, normalmente, entre os 50 e 79 anos, sendo raro ocorrer em crianças ou adolescentes.

Estima-se que cerca de 20 mil portugueses sofram de Parkinson. Os hospitais centrais registam, por ano, mais de 1.800 novos casos. Prevê-se ainda que, com o aumento da longevidade da população, esta enfermidade aumente nos próximos 20 anos, podendo afetar cerca de 30 mil pessoas. No mundo, estima-se que existam sete a 10 milhões de pessoas com Parkinson.

Para que os sintomas se manifestem, é preciso que morram entre 70% a 80% das células cerebrais. No entanto, não se sabe a razão por que morrem. Contudo, são apontados alguns fatores que poderão estar na sua origem, como histórico familiar, o envelhecimento e a exposição a toxinas ou pesticidas industriais.

A doença está em investigação e não tem cura. Contudo, alguns estudos apontam que a prática do exercício físico e um estilo de vida saudável poderão prevenir a doença de Parkinson.