Para se definir o diagnóstico de incontinência urinária é necessário determinar o tipo de incontinência e a sua repercussão, de forma a melhor orientar o tratamento. Assim, o médico necessitará de:
- Avaliar os sinais e sintomas do doente, como acontece a perda de urina e em que circunstâncias. A realização de um diário das micções pelo doente poderá ser muito útil, deverá incluir os horários das micções e dos episódios de incontinência, suas circunstâncias (de dia/noite, com esforço) e características (com ou sem dor ou ardor, fluxo urinário normal ou "às pinguinhas").
- Realizar um exame físico, incluindo exame ginecológico e toque rectal para excluir fístulas, anomalias neurológicas e bexiga distendida. Pode ser pedido ao doente para realizar o stress test urinário, que consiste em pedir a este para tossir de pé e com a bexiga cheia, para verificar se há perda de urina.
- Solicitar exames complementares de diagnóstico para melhor caracterização da incontinência.
O doente que apresenta queixas de incontinência urinária poderá dirigir-se ao seu médico de família, para fazer a investigação inicial do problema. Caso este se confirme, deverá ser orientado para um médico urologista ou ginecologista (no caso das mulheres) que também se dedique a esta área.